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Intoxicação por metanol: Brasil tem 17 casos confirmados, diz ministério

O que acontece no corpo nas primeiras 12, 24 e 48 horas após beber metanol O Brasil tem 17 casos confirmados de intoxicação por metanol, segundo balanço do ...

Intoxicação por metanol: Brasil tem 17 casos confirmados, diz ministério
Intoxicação por metanol: Brasil tem 17 casos confirmados, diz ministério (Foto: Reprodução)

O que acontece no corpo nas primeiras 12, 24 e 48 horas após beber metanol O Brasil tem 17 casos confirmados de intoxicação por metanol, segundo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda-feira (6). Ao todo, o país já contabiliza 217 notificações relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Desse total, 200 ocorrências ainda estão em investigação. O estado de São Paulo concentra a maior parte dos registros, com 15 casos confirmados e 164 sob análise, o que representa 82,5% do total. Nesta segunda, a prefeitura de São Bernardo confirmou a morte de mulher de 30 anos internada após tomar drinque com metanol. Já o Paraná confirmou dois casos e investiga outros quatro. Além deles, 12 estados notificaram suspeitas em investigação: Acre (1) Ceará (3) Espírito Santo (1) Goiás (3) Minas Gerais (1) Mato Grosso do Sul (5) Paraíba (1) Pernambuco (10) Piauí (3) Rio de Janeiro (1) Rondônia (1) E Rio Grande do Sul (2). Os estados da Bahia, do Distrito Federal e do Mato Grosso descartaram os casos que estavam sob análise. O Ministério também confirmou duas mortes em São Paulo associadas à ingestão de metanol. Outros 12 óbitos seguem em investigação — sendo um em Mato Grosso do Sul, três em Pernambuco, seis em São Paulo, um na Paraíba e um no Ceará. Entenda como funcionam os antídotos contra metanol comprados pelo governo brasileiro O que acontece no corpo nas primeiras 12, 24 e 48 horas após beber metanol Ministério da Saúde quer reforçar apoio a São Paulo na confirmação de casos de intoxicação por metanol Tratamento da intoxicação O Ministério da Saúde e a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) divulgaram recentemente orientações para os profissionais de saúde sobre como identificar e tratar casos de intoxicação por metanol. As recomendações surgem após o aumento de registros de casos ligados ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. É esperado que médicos e unidades de saúde: reconheçam precocemente os sintomas de intoxicação por metanol, administrem etanol (ou fomepizol) como antídoto o quanto antes, encaminhem os casos graves para UTI e notifiquem imediatamente as autoridades de saúde. LEIA MAIS sobre o tratamento: O que médicos devem saber (e o público também) sobre o tratamento da intoxicação por metanol Ministério amplia rede de apoio para confirmar casos Nesta segunda, o Ministério da Saúde também anunciou novas medidas para reforçar o apoio ao estado de São Paulo na confirmação dos casos suspeitos de intoxicação por metanol. “Uma das ações que discutimos é apoiar o estado a fazer mais rapidamente a confirmação ou o descarte dos casos”, disse o ministro Alexandre Padilha. “Discutimos na sala de situação medidas para confirmar mais rapidamente.” O governo montou uma sala de situação para acompanhar a evolução dos casos e definir estratégias de resposta. Para agilizar os diagnósticos, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da Unicamp vai ampliar a capacidade de análises e passa a integrar a rede de laboratórios de referência. A unidade poderá fazer até 190 exames por dia. A Fiocruz também colocará seu laboratório à disposição dos estados. Com isso, o governo espera montar uma estrutura permanente para análise de casos de intoxicação química, não só durante o surto atual. O ministro também anunciou a chegada do fomepizol, medicamento importado que bloqueia a ação tóxica do metanol no organismo. O lote virá dos Estados Unidos ainda nesta semana e será distribuído para centros de toxicologia em todo o país. Cada paciente adulto pode precisar de duas a quatro ampolas do remédio. Infográfico: o impacto do metanol no corpo humano. Arte/g1 É seguro beber cerveja, vinho ou chope? Entenda o que considerar antes do consumo para evitar o metanol Por que algumas pessoas sofrem reações mais graves ao metanol? A genética pode explicar Como o metanol aparece na bebida alcoólica — e por que isso gera lucro para alguns Saiba como descartar garrafas de destilados para evitar falsificação Metanol em bebidas: só teste de laboratório pode detectar

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